O convite hoje é para ouvir Frank Sinatra numa apresentação ao vivo em 1969 a interpretar a canção (Love Is) The Tender Trap, de Sammy Cahn. Espero que gostem.
Hoje vamos recordar a interpretação da música Angel In The Snow pelos A-Ha, numa apresentação ao vivo que ocorreu em Oslo (Vallhall) no dia 24 de Março de 2001. Espero que gostem.
Uma música com um ritmo excelente, a parte instrumental está impecável (o uso da pandeireta foi uma boa decisão) e o Morten Harket assinou uma boa interpretação vocal, embora um pouco marcada pelo cansaço (foi a última música deste concerto). A-ha é sinónimo de profissionalismo ao mais alto nível no universo musical.
Na sequência do falecimento da Fernanda Baptista na passada 5ª Feira dia 24 de Julho no Hospital de Cascais com 89 anos, hoje quero deixar um pequeno tributo a um dos maiores nomes do teatro e da canção nacional de todos os tempos e no vídeo seguinte vamos poder ouvir uma interpretação do fado Não Voltes Nunca, com música de João César e letra de António José.
Ela tinha uma voz potentíssima, castiça e um potencial para o canto verdadeiramente impressionante, o que era ainda aliado a uma alegria de viver contagiante. Ela foi salvo erro a única fadista que me fez gostar de fado sempre que cantava e eu só a conheci através televisão tinha ela já mais de 65 anos. A modista da Rua Augusta teve os palcos nacionais e internacionais a seus pés e manteve até à morte uma postura de anti-vedeta. Que Deus a tenha no seu descanso.
Nesta cena ouve-se mais uma peça coral de 5 estrelas composta por Verdi, o coro das bigornas (pergunto se esta será a tradução mais correcta...) e o papel de Azucena foi entregue à mezzo soprano Dolora Zajic, que eu pessoalmente não gosto de ouvir cantar, porque abusa demais dos vibratos. A qualidade da parte instrumental tem o normal selo de qualidade do maestro James Levine e no final há uma aparição do grande tenor Luciano Pavarotti.
Ontem fiz uma descoberta, de um maestro venezuelano que me tocou com a visão que tem da música clássica. O seu nome é Gustavo Dudamel, tem menos 9 anos do que eu (27) e convido-vos para já a assistir ao vídeo do ensaio da 5ª Sinfonia de Dmitri Shostakovich com a Philarmonia Orchestra de Londres. Espero que gostem.
Na minha opinião o maestro Dudamel é um músico de excelência, aos 3.10 minutos do vídeo ele reage tal como o maestro Georges Prêtre (quem quiser relembrar um ensaio dele clique aqui) e não são poucas as vezes em que ele lembra o empenho e alegria do grande Leonard Bernstein a dirigir uma orquestra (o post dele a dirigir o 4º movimento da 5ª Sinfonia de Shostakovich está aqui para quem quiser relembrar). A sua visão da música vai marcar a história do século XXI, pelo som que ele consegue retirar de uma orquestra.
Hoje vamos ouvir uma interpretação de uma peça clássica mexicana, Huapango de José Pablo Moncayo, pela Berliner Philharmoniker, dirigida pelo tenor e maestro Plácido Domingo. Esta apresentação ao vivo faz parte do tradicional concerto de Verão, no Teatro Waldbühne em 2001 (Spanish Night). Espero que gostem.
O Plácido Domingo demonstrou aqui ser um maestro de grande nível, ao dirigir impecavelmente uma peça do país onde ele viveu com seus pais nos primeiros anos da sua vida, o México. "When I rest, I rust." O mote dele deve ser também nosso.
Hoje regressamos aos meus tempos de teenager para recordar mais um enorme sucesso do 1º LP do Rick Astley, Whenever You Need Somebody, que é o tema que deu nome ao álbum. O vídeo que vamos assistir é o videoclip oficial da música. Espero que gostem.
Uma música bem disposta que dentro do estilo cumpria impecavelmente a sua função (deixar as pessoas bem dispostas e a dançar).
Voltando ao registo rock, hoje vamos relembrar mais uma interpretação dos Bon Jovi, retirada do concerto que eles deram em 31/5/08 no Rock in Rio de Lisboa. Então, vamos assistir à interpretação de Always. Espero que gostem.
Uma balada extremamente exigente em termos vocais, impecavelmente cantada e com uns solos de guitarra de grande nível pelo Richie Sambora . Naquela noite brilharam em Lisboa as maiores estrelas do rock da actualidade (opinião pessoal, claro).
Depois de dois posts a homenagear o Verdi eu tinha ideia de hoje regressar ao rock, mas tal vai esperar, pois este post ainda vai ser de música clássica e tal deve-se a ter visto esta noite no canal Mezzo um concerto com o maestro Sir Neville Marriner que me tocou. Então hoje vamos assistir a uma interpretação de alto nível da abertura da ópera A Flauta Mágica (Die Zauberflöte K.620)de Wolfgang Amadeus Mozart pela Orchestra della Svizzera Italiana, dirigida pelo violinista e maestro Sir Neville Marriner. o vídeo não tem referências ao local e data onde se realizou esta apresentação ao vivo (pelo aspecto físico do maestro e comparando com vídeos dele já postados anteriormente ele deverá ter aqui cerca de 80 anos e portanto suponho que esta apresentação seja do primeiros anos deste século).
No que toca a interpretações de Mozart, Sir Neville Marriner é um mestre incontestável. A pureza do som, a exploração dos recursos dos violinos são factos que me tocaram neste vídeo. Actualmente com 84 anos o maestro mantém-se no activo.
Relembrando novamente os 195 anos do nascimento do compositor Giuseppe Verdi e que se comemoram este ano, hoje vamos assistir à Marcha Triunfal, que faz parte da 2ª cena do 2º Acto da ópera Aida. Esta interpretação faz parte de uma apresentação ao vivo de 2001 na cidade de Dresden e a direcção de orquestra esteve a cabo de Giuseppe Sinopoli (não existem dados sobre qual será a orquestra e o coro intervenientes).
Parte I:
Parte II:
Trata-se de uma apresentação de grande nível, dentro do melhor que já vi. O poder da orquestra e das vozes reproduzem impecavelmente a força desta cena quando todos os figurantes e cantores estão em palco a interpretar a mesma (esta é a cena maior da ópera, quer na força do visual como na majestade musical da mesma). Esta foi uma das últimas apresentações ao vivo deste maestro antes de falecer prematuramente aos 54 anos, nesse mesmo ano (2001).
Neste ano a 9 de Outubro (há quem afirme que é dia 10) comemora-se o 195º aniversário do nascimento do compositor Giuseppe Verdi e para comemorar (este número redondo de anos passados desde o seu nascimento) hoje vamos assistir a uma interpretação de Va Pensiero (o Coro dos Escravos Hebreus), que corresponde à 4ª cena do 3º Acto da ópera Nabucco. Este vídeo faz parte da apresentação ao vivo da ópera no Metropolitan Opera House em 2001 e a direcção de orquestra esteve a cargo do maestro James Levine. Espero que gostem.
Da ópera Nabucco eu tenho mais outros 3 posts aqui no blog (ver aqui), dos quais um deles é a abertura da ópera desta mesma apresentação ao vivo da qual hoje assistimos à interpretação de Va Pensiero e do Coro dos Escravos Hebreus há mais duas interpretações, sendo de longe a minha favorita a que foi dirigida pelo genial maestro Myung-whun Chung, autenticamente Heaven on Earth. Agora a minha opinião pessoal em nada me diminui o prazer ao ouvir esta excelente interpretação, dirigida por um dos grandes maestros da actualidade; daquela que suponho ser uma das peças corais mais conhecidas do mundo e que é um dos exemplos da genialidade de Verdi, de longe o meu compositor preferido no universo da música clássica.
Hoje voltamos à música popular brasileira para ouvirmos uma interpretação de luxo da canção "Aquarela do Brasil", cantada em dueto por Roberto Carlos e Martinho da Vila. O vídeo não localiza esta apresentação ao vivo em termos de espaço e tempo. Espero que gostem
Estes dois grandes nomes da música brasileira mostraram aqui mais uma vez pela qual os dois têm estatuto de ícones da música. O meu preferido é o Roberto Carlos pelo colorido da sua voz, que me diz muito. Foi uma lição fabulosa de canto, ritmo e boa disposição.
Na minha visão o Dean Martin nos anos 70 estava uma sombra do artista que fora nas décadas anteriores ( a sua voz raramente se ouve ao longo da canção) e todo o brilho da interpretação centrou-se no Robert Merrill e no Sinatra. As vozes de ambos colam na perfeição e além disso ficou bem patente a força, técnica e potência vocal do Frank Sinatra ao cantar com um dos maiores barítonos operáticos do século XX.
Acabámos de ver uma obra prima. Gene Kelly era um dançarino de excepção, um bom cantor, a orquestração foi nada menos do que perfeita e esta interpretação (música e dança) passou a fazer parte da memória universal.
Trata-se a meu ver de um momento mágico, juntaram-se na mesma sala um coro juvenil de luxo, um dos melhores coros adultos da actualidade, uma das melhores orquestras do mundo e um maestro que é simplesmente genial (felizmente aos 75 anos Claudio Abbado ainda nos continua a deliciar com o seu enorme talento para a música, apesar dos seus problemas de saúde).
Desconfio que esta interpretação da Marcha de Radetzky será aquela que tem mais o cunho de marcha e que se deve à força dada pela percussão. Mais uma excelente apresentação ao vivo da Filarmónica de Viena e deste grande maestro que neste momento é um dos nomes maiores do mundo da música clássica.