No último dia do ano quero começar por endereçar desejos de um 2010 feliz a todos os leitores do blog e, para saírem de 2009 bem dispostos, convido-vos a assistir a um dueto de Dean Martin e Frank Sinatra que quase de certeza pertence ao The Dean Martin Show, numa das emissões da década de 60. Nesta apresentação assistiremos a um dueto dos dois, que contém as seguintes canções:
Frank Sinatra e Dean Martin deixaram muitas saudades, pelo talento de ambos e a enorme boa disposição quando trabalhavam juntos. E cantar bem no meio de tanta palhaçada é algo de extraordinário. Este dueto é uma obra prima.
Voltando hoje ao reportório clássico francês, o vídeo que tenho para vos apresentar hoje é uma interpretação do 4º movimento da 2ª Suite de L'Arlésienne - Farandole, de Georges Bizet pela Berliner Philharmoniker dirigida pelo maestro Mariss Jansons. Esta apresentação ao vivo faz parte do Concerto de Verão de 2002 da Filarmónica de Berlim que se realiza como sempre no Teatro Waldbühne de Berlim. Espero que gostem.
É uma interpretação altamente profissional onde a nitidez do som dos vários instrumentos (na perspectiva de quem ouve) ao longo da peça é verdadeiramente notável e permite apreciar as duas sequências musicais simultâneas da peça de uma forma mais clara (espero que se entenda a ideia ...).
Com os desejos de Feliz Natal para todos escolhi para hoje um vídeo onde Jay Chou interpreta Gui Ji. Esta apresentação ao vivo faz parte de um concerto de 2007 na cidade de Taipei. Espero que gostem.
Nesta balada Jay Chou é arrasador na prestação vocal, na força interpretativa e há um cuidado impressionante nos efeitos visuais associados a esta canção (vestuário, luzes, etc). O seu talento artístico e simpatia justificam largamente a existência de públicos muito numerosos nos seus concertos.
Aproveitando hoje para vos deixar o programa do Neujahrskonzert der Wiener Philharmoniker de 2010, que será dirigido sob a batuta do maestro Georges Prêtre eu fixo-me hoje na escolha para a primeira peça da 2ª parte do concerto, que é a abertura da ópera Die lustigen Weiber von Windsor (a tradução será algo como "As Esposas Alegres de Windsor") de Otto Nicolai, o fundador da Orquestra Filarmónica de Viena. No vídeo seguinte vamos poder assistir a uma interpretação desta peça no Neujahrskonzert der Wiener Philharmoniker de 1992 sob a batuta do maestro Carlos Kleiber no de 1992. Espero que gostem.
Confesso que não conhecia absolutamente nada de Otto Nicolai e ao assistir a este vídeo eu perguntava a mim mesmo qual será a razão pela qual o génio artístico do fundador da Filarmónica de Viena é tão pouco conhecido. A abertura desta ópera é uma autêntica jóia e confesso que estou deveras interessado em assistir à interpretação desta peça pelo maestro Georges Prêtre daqui a onze dias.
Continuando as alusões ao Natal, hoje mantemo-nos com a mesma canção, "It's a Marshmallow World" e a interpretação em dueto no vídeo que se segue é de Dean Martin e Beverly Sills. Esta apresentação ao vivo pertence a um programa de televisão datado de 1980, o Dean Martin Christmas Special. Espero que gostem.
Dean Martin, aqui com 63 anos e já desgastado pelo álcool, mantém a sua aura de grande entertainer (provavelmente o melhor da história do show business) e fez nesta interpretação uma parelha fabulosa com a soprano Beverly Sills, que se reformou do canto naquele ano (a prestação vocal dela é excepcional, onde destaco os legatos de deixar qualquer um de queixo caído).
Ao entrarmos hoje na última semana antes do Natal eu desejo partilhar convosco um vídeo em que podemos assistir à interpretação de "It's a Marshmallow World" em dueto com Frank Sinatra e Dean Martin. Esta apresentação ao vivo faz parte de uma das edições do famoso programa de TV The Dean Martin Show, de Dezembro de 1967 . Espero que gostem.
Alegria, espírito de Natal e uma prestação vocal fabulosa do Frank Sinatra. É extremamente difícil cantar bem em dueto e na maior das brincadeiras e por isso só estes dois grandes amigos e profissionais talentosos é que conseguiriam atingir este nível de excelência numa interpretação. Muitas saudades deixou o Sinatra, porque nunca mais ninguém lhe chegou sequer aos calcanhares em termos de talento artístico.
Uma interpretação de grande nível, com um cunho pessoal do grande maestro (dado que a orquestra é mesmo muito grande deveria ter estado pelo menos mais um elemento a tocar tambor durante a peça; a percussão soou meio anémica por causa disto, e nem sempre se conseguia ouvir claramente sobre os restantes instrumentos) impecavelmente acompanhado por esta geração de ouro de músicos venezuelanos.
Hoje apresento-vos aquilo que eu francamente não estava à espera e trata-se de um vídeo com Ed Ames, que continua no activo a cantar, onde ele interpreta um dos seus grande êxitos, My Cup Runneth Over, que o artista gravou pela primeira vez em 1967. Esta apresentação ao vivo faz parte concerto ao vivo ocorrido a 10/Out./2009 em Beverly Hills. Espero que gostem.
Uma prestação vocal impressionante para um senhor de 82 anos. Uma postura e respirações irrepreensíveis, os pianos e crescendos foram excelentes, as notas agudas para um barítono octogenário são algo de improvável e ele conseguiu alcançá-las sempre que necessário e sem falhas e ainda uma nota final para o final da canção; a partir dos 2:40 min podemos assistir a um crescendo com toque de génio, tal é o controle da voz. Eu duvido muito que venham e existir cantores da minha geração que se atrevam sequer a cantar nesta idade sem fazer figuras tristes; direi que é uma honra ver artistas deste calibre, como o Ed Ames, a dar exemplos fabulosos de coragem e força de vida.
Uma interpretação excepcional do mestre absoluto do período clássico que é o grande Sir Neville Marriner. Nas suas mãos esta sinfonia fez-me (sinceramente) transportar para as salas de baile do século XVIII (este violinista profissional há mais de 60 anos tem um dom para recriar o som mais clássico no seu instrumento de eleição). Um exemplo da genialidade desta interpretação é , no 3º movimento, o começo a tempos diferentes da mesma sequência de compassos por vários instrumentos e tal ser perfeitamente perceptível ao ouvinte (isto é trabalho de um grande maestro e não de um maestro qualquer, é muito frequente este efeito não sair em condições). Que Deus dê saúde a este maestro de 85 anos para ele se manter connosco mais tempo, a dar-nos interpretações verdadeiramente magistrais um pouco por todos os palcos do mundo.
Regresso hoje convosco ao concerto VG-Lista Top 20 que os A-Ha deram na Rådhusplassen, em Oslo no dia 19/Jun./2009 e hoje o convite é para assistir à interpretação da música que dá nome ao último álbum da banda, Foot Of The Mountain (link para informações sobre o álbum). Espero que gostem.
Uma interpretação muito profissional, com um acompanhamento orquestral de excelência de uma melodia cheia de vida e com um potencial para pôr os ouvintes a dançar.
Hoje o convite é para mergulharmos no universo da Zarzuela e para isso no vídeo que se segue vamos ver Alfredo Kraus a interpretar a ária No Puede Ser, da zarzuela La Tabernera Del Puerto de Pablo Sorozábal (1936) . Esta apresentação ocorreu em 21 de Fevereiro de 1998 no Teatro Real de Madrid (os reis de Espanha estavam a assistir). Espero que gostem.
Alfredo Kraus, na altura com 70 anos, teve aqui uma prestação excelente, onde realço os pianos vocais sem falhas e o final, com os agudos fabulosos que este tenor conseguia alcançar e onde ele mostrou a quem o conhece mal, porque é que era um dos grandes mestres em técnica vocal (mas ele não era só um técnico sublime, toda a interpretação está coroada por um rio de emoções, no espírito da ária desta zarzuela).
Para hoje apresento-vos o genérico de mais um filme 007. Trata-se de 007, The Living Daylights, de 1987 e o tema principal da banda sonora, também The Living Daylights, foi interpretado pelos A-Ha. Espero que gostem.
Esta música teve um sucesso descomunal na altura e pertence aos trabalhos dos primeiros anos dos A-Ha, onde eles criaram os alicerces do seu trabalho genial, o qual já lhes assegurou um lugar na história da música. Quanto ao filme ... que saudades de filmes de acção com imensa acção, onde se viam mulheres super lindas por todo o lado e onde não se deificava a violência brutal explícita.
Hoje voltamos à música clássica para assistir a uma interpretação da Barcarole, que é uma ária famosa da ópera Les Contes d'Hoffmann que foi composta por Jaques Offenbach (terminada e estreada logo após a sua morte). Esta apresentação ao vivo é de 1992 e faz parte do concerto anual de Verão da Berliner Philharmoniker (Französische Nacht - Noite Francesa) que ocorreu como sempre no Teatro Waldbühne de Berlim. Espero que gostem.
Georges Prêtre é um intérprete nada menos do que genial desta ária (quem quiser relembrar a interpretação do maestro no ano passado com a Filarmónica de Viena nos Jardins do Palácio de Schonbrünn clique aqui). Isto é perfeição na música e francamente não sei mais o que possa dizer acerca desta obra prima apresentada ao vivo.
No passado dia 11 de Novembro, The Remembrance Day, o dia em que se recorda o dia do Armistício da 1ª Guerra Mundial (the eleventh hour of the eleventh day of the eleventh month in 1918) e homenageiam-se os militares que têm servido nas guerras desde então, os Bon Jovi participaram em mais um concerto da Toyota Concert Series na Rockefeller Plaza em Nova Iorque. Desse concerto para as tropas vamos poder ver no vídeo que se segue a interpretação de We Weren't Born To Follow do novo álbum da banda, The Circle. Espero que gostem.
Uma grande interpretação da banda onde o Jon Bon Jovi demonstra uma adaptação notável ao avanço da idade (47 anos a cantar hard rock com esta categoria é mesmo só para personagens excepcionais - este grande senhor da música vai completar 30 anos de carreira para o ano que vem e a sua voz mantém-se em excelentes condições) e o Richie Sambora mostra mais uma vez os seus dotes de mestre da guitarra. Foi efectivamente um momento musical de cinco estrelas e este novo álbum é uma demonstração que o talento da banda em composição musical continua notável.
Está aqui mais uma bela homenagem a esta mulher que nos brindou com uma vida dedicada à música, estando agora nos seus últimos anos (ela já está com 76 anos e ainda se mantém no activo) ao lado dos mais novos para lhes deixar o legado do seu exemplo de vida (onde tem sempre pontuado a humildade e alegria). Um dueto muito bem conseguido (as vozes de ambos combinam impecavelmente) com uma peça maravilhosa baseada no Intermezzo sinfónico da ópera Cavalleria Rusticana.
Um momento quase perfeito, com imensos instrumentistas de excepção (inclusive vários elementos da antiga banda do Elvis Presley), uma música genial e um vocalista genial. Aquela noite foi largamente premiada e será lembrada por muitos anos como um exemplo daquilo que deve ser o Rock and Roll.
Estando nós já a menos de 2 meses do Neujahrskonzert der Wiener Philharmoniker de 2010, onde vamos voltar a ter o prazer e a honra de ver o maestro Georges Prêtre a dirigir esta orquestra fabulosa na grande sala de espectáculos que é a Großer Saal do Musikverein de Viena, hoje convido-vos a relembrar mais um número do mesmo Concerto de Ano Novo , mas de 2008 onde Georges Prêtre dirigiu a interpretação de Die Bajadere, Polka schnell, Op. 351, de Johann Strauss filho. Espero que gostem (peço desculpa pela qualidade do vídeo).
Este Concerto de Ano Novo de 2008 foi memorável, porque o grande maestro francês demonstrou para as novas gerações (onde me incluo) ser um intérprete magistral das obras da família Strauss. Desta polka só me resta dizer que é uma expressão notável de vivacidade e beleza. E o maestro Georges Prêtre continua a espantar com o seu exemplo de forma de estar na vida: aproveitando a saúde que vai tendo, não se importa da idade que tem (85 anos; é o maestro mais idoso em actividade ex-aequo com Sir Neville Marriner, que também continua a dirigir) e já tem concertos marcados para Fevereiro de 2010 no Musikverein (fonte).
Após a apresentação no blog de duas interpretações da canção It's A Wonderful Life por Colin Vearncombe hoje proponho-vos uma nova interpretação desta canção, mas bem mais actual. A apresentação ao vivo contida no vídeo que vos convido a ver faz parte de um concerto que o artista deu em 2/Jun./2005 no The Met (Arts Center) na cidade de Bury. Espero que gostem.
Num contexto instrumental que se pode considerar minimalista, Colin Vearncombe aos 43 anos provou que mantém um sentido de ritmo voz efectivamente do melhor que existe na música ligeira da actualidade. Este vocalista não perdeu nada em talento musical nas últimas 2 décadas, muito pelo contrário. Quem quiser aproveitar para conhecer mais do talento deste artista pode aproveitar para descarregar o último álbum do artista (de 2009) no site dele e depois enviar-lhe a opinião (link). Garanto-vos que vale a pena.
Hoje regressamos ao 1º dia de 1989 para recordar uma passagem do Neujarhrskonzert der Wiener Philharmoniker (Großer Saal, Musikverein) onde, encontramos o maestro Carlos Kleiber a dirigir esta grande orquestra numa interpretação da abertura da opereta O Morcego (Die Fledermaus - libretto) de Johann Strauss II. Espero que gostem (clicar no link abaixo, porque o vídeo não tem embed code).
Esta é indubitavelmente uma interpretação de nível com habitual o selo de excentricidade de Carlos Kleiber, mas que não chega aos calcanhares da obra prima que foi a interpretação dois anos antes do maestro Karajan no mesmo concerto (quem quiser relembrar clique aqui). O maestro apostou notoriamente num tempo excessivamente acelerado (é a minha opinião) na parte final da peça .
Hoje proponho-vos ouvir a banda A-Ha e o vídeo do post de hoje é um excerto do concerto que a banda deu na cidade de Grimstad na Noruega em 19/Mai./2001 e nele vamos ouvir as interpretações de Early Morning (2ª faixa do álbum"East of the Sun, West of the Moon" de 1990) e Summer Moved On. Espero que gostem.
Num ambiente quase de recital Morten Harket mostrou o brilho monumental da sua voz, impecavelmente acompanhado em termos orquestrais pelos seus companheiros de banda. Raramente se encontra um vocalista a suster uma nota durante 20 segundos ao vivo. Vocês nem sabem a pena que tenho quando soube que eles se iam reformar das lides musicais no ano que vem; eles têm marcado a diferença pelo talento enorme em fazer algo de inesperado (em termos musicais) com uma grande beleza e já têm um lugar na história da música.
No ano em que passam exactamente 250 anos desde o falecimento do compositor Georg Friedrich Häendel, o convite de hoje é para assistir à interpretação do final, Amen, da sua obra prima que é o Messiah (Messias). Esta apresentação ao vivo é de um concerto de 1992 com o coro e orquestra da Academy of St. Martin in the Fields, dirigida pelo maestro Sir Neville Marriner. Espero que gostem.
Uma forma majestosa de terminar o Messias de Häendel, são 3 minutos poderosos em termos musicais com uma única palavra, que é o término de qualquer oração e tudo isto sob a batuta de um verdadeiro génio no que diz respeito à interpretação de música barroca. Este grande maestro mantém-se no activo aos 85 anos e inclusive foi ele que abriu a temporada 2009/2010 da Orquestra Filarmónica de Zagreb (ver notícia no site da orquestra)
Para começar quero hoje agradecer a todos os que desse lado visitam este blog, sem vocês desse lado nada disto tinha interesse e, se eu verificar que no 1º ano de vida o blog teve cerca de 10000 entradas e no 2º ano teve cerca de 12700 entradas eu só tenho que reiterar os agradecimentos a todos e ficar orgulhoso pelo nível de recepção deste projecto. Agora, passamos a celebrar o dia em português:
No vídeo que se segue vamos assistir à interpretação da canção Alcobaça pela Maria de Lourdes Resende, sendo que este momento musical pertence à emissão do programa E o Resto São Cantigas onde foi homenageado o maestro José Belo Marques (o criador da música desta canção memorável). Espero que gostem.
Esta interpretação vale por ser uma das pouquíssimas hipóteses disponíveis na Internet de ver esta grande senhora a cantar. Se esquecermos o acompanhamento orquestral (que é fraco) estamos perante uma vocalista com um enorme sentido de ritmo e com o talento enorme de saber "brincar" sobre a letra da canção (o pianíssimo aproximadamente aos 1:28 minutos é um sinal de evidente mestria). Espero sinceramente que alguém se lembre desta diva portuguesa, que já conta 82 anos, e lhe faça uma homenagem em 2010 aquando da passagem dos 65 anos desde o começo da sua carreira.
O vídeo de hoje traz-nos o grande maestro do século XX, Herbert von Karajan a dirigir dois intermezzos sinfónicos. O primeiro intermezzo é da ópera I Pagliacci de Ruggiero Leoncavallo (libretto) e o segundo pertence à ópera Manon Lescaut de Giacomo Puccini (libretto). Estas duas interpretações fazem parte do Silvesterkonzert (Concerto da Noite de S. Silvestre) de 1985 (31/Dez./1985) da Berliner Philharmoniker, ocorrido no Berliner Philharmonie, e do mesmo concerto já foi postado anteriormente a interpretação integral do Bolero de Ravel (link). Espero que gostem.
Duas interpretações magistrais do mestre Karajan (notoriamente debilitado em termos de saúde); o som que o maestro tira da sua orquestra de sempre parece vindo do Céu nestas duas interpretações.
Hoje quero-vos convidar a assistir a mais uma interpretação de Jay Chou um videoclip com a interpretação da canção Jian Dan Ai (Amor Simples), numa apresentação ao vivo do artista pertencente a um concerto que ele deu na cidade de Taipei em 2007. Espero que gostem.
A música tem um acompanhamento orquestral excelente e este momento ao vivo vale pela voz verdadeiramente prodigiosa do Jay Chou, o seu à vontade em palco e a interacção que ele gosta de estabelecer com o público. Enfim, uma apresentação ao vivo de 5 estrelas.
Relembrando novamente uma das maiores vozes de sempre no universo do Bel Canto que nos deixou há 10 anos, o tenor Alfredo Kraus, convido-vos hoje a assistir ao vídeo com a interpretação da ária La Donna è Mobile da ópera Rigolleto (2ª cena do 3º Acto), numa apresentação ao vivo que, de acordo com as informações que consegui obter, ocorreu em Sevilha no ano de 1991. Espero que gostem.
Uma lição de canto; verifique-se o extraordinário controlo da respiração quando Kraus canta 4 versos de cada estrofe com uma única respiração. Alfredo Kraus era genial em reportório de Giuseppe Verdi. Há apenas uma nota negativa para o maestro e orquestra que não estava em uníssono com o vocalista (este vídeo foi postado para mostrar um Alfredo Kraus já sexagenário, mas com uma voz magistral e com um talento impressionante para modelar esse talento vocal com resultados muito belos).
Hoje volto a convidar-vos a ouvir uma das maiores Divas da música contemporânea dos Estados Unidos. O vídeo que apresento hoje leva-nos a 2001 para assistir a uma interpretação ao vivo de Dionne Warwick a cantar I'll Never Love This Way Again. Espero que gostem.
Uma grande senhora em palco, distinta, cheia de classe e com um timbre vocal lindíssimo. E não devemos esquecer que neste vídeo Dionne Warwick já tem mais de 60 anos o que leva a admirar o grande nível das suas interpretações ao vivo.
Passaram exactamente 70 anos do começo da 2ª Guerra Mundial no passado dia 1 de Setembro onde se relembra a invasão da Polónia pelo Nazis e esse foi o pontapé de saída para o começo do plano infernal de Adolf Hitler o qual foi severamente derrotado 6 anos depois (mas mesmo assim ficaram feridas eternas e que demonstraram que a fronteira da maldade humana pode ser levada para um patamar demoníaco). Actualmente as lições da 2ª Guerra estão a ficar esbatidas devido grande envelhecimento que essa geração valorosa já atingiu (e portanto os seus testemunhos e lições são cada vez menos ouvidos e tidos em conta), mas eu lembro-me muito bem que na minha infância e adolescência (final de anos 70 e anos 80) os valores da honra e humanismo ainda tinham um peso considerável e surgiam tanto na educação/formação como tinham reflexo em expressões artísticas (estou-me a lembrar de filmes e séries de televisão - por exemplo os Ventos de Guerra). Dessa nobre geração (que corresponde à dos meus avós e da qual tenho muitas recordações gratas, pelos ensinamentos de vida de recebi, tanto de elementos de família como de pessoas exteriores a ela) hoje abro o blog à Dame Vera Lynn que apesar de já estar com 92 anos decidiu lançar um álbum de sucessos seus no passado dia 25 de Agosto, "We'll Meet Again: The Very Best of Vera Lynn", para comemorar os 70 anos do início da 2ª Guerra e o mesmo,i ncrivelmente, alcançou o nº 1 do UK Album Chart (notícia) no passado dia 13 de Setembro. O vídeo que se segue corresponde à interpretação de um medley pela artista em 1994 no dia 6 de Junho de 1994, quando se comemorou a passagem do 50º aniversário do dia D (Desembarque na Normandia). As canções do medley são as seguintes: - > It's a Lovely Day Tomorrow" (1940). - > (There'll Be Bluebirds Over) The White Cliffs of Dover (1942). - > We'll Meet Again (1939).
Interpretação de grande nível (que só peca pela inexistência de uma orquestra a acompanhar a prestação ao vivo da artista) por uma grande senhora então já com 77 anos e que demonstra ser dona de uma voz excepcional, sendo uma mestra em tornear os problemas vocais derivados dessa mesma idade avançada. Eu tenho muitas saudades destas melodias com mensagens de alegria que efectivamente motivaram uma geração, isto em comparação com as mensagens horrendas em tantas canções actuais que se fazem por aí que só deprimem o público (e por vezes o motiva a fazer disparates). Note-se o detalhe enternecedor da artista agradecer com uma vénia de bailarina, isto era típico das meninas devidamente educadas há 7/8 décadas atrás. Quem por acaso vier a ouvir o álbum de êxitos cantados pela artista, agora já com 92 anos, vai ficar espantado com a categoria vocal dessas interpretações (infelizmente não as encontro na Internet).
Voltando aos poemas sinfónicos no universo da música erudita, hoje tenho o gosto de vos apresentar a interpretação integral de As Fontes de Roma (Pini di Roma) do compositor, musicólogo e maestro italiano Ottorino Respighipela Radio-Sinfonieorchester Stuttgart des SWR (Orquestra Sinfónica da Rádio de Estugarda) dirigida pelo maestro Georges Prêtre. Esta apresentação ao vivo data de 2004 e ocorreu no Liederhalle na cidade de Stuttgart. Espero que gostem
I. I pini di Villa Borghese
II. Pini presso una catacomba
III. I pini del Gianicolo
IV. I pini della Via Appia
Uma interpretação genial onde se congregou o talento de uma grande orquestra com o génio interpretativo do maestro Georges Prêtre. Todos os movimentos estão cheios de sentimento e o último, a Fonte da Via Appia, se não é um exemplo de perfeição na música eu não sei o que será.
Relembrando novamente o cantor austríaco Johann (Hans) Hölzel, conhecido mundialmente por Falco, hoje convido-vos a assistir ao videoclip do seu mega sucesso de 1982, Der Kommissar. Espero que gostem.
Falco tinha um sentido de ritmo e melodia diferente da norma e acho mesmo que ele estava muito avançado para a época. Esta música é imortal, assim como o seu intérprete (aliás sugiro que vejam uma interpretação ao vivo desta música já postada no blog - link - e concluir que o artista tinha efectivamente uma grande voz ao vivo, aí sem o apoio da tecnologia de estúdio).
Voltando a uma das senhoras da música do século XX que numa idade improvável mantém-se no activo, convido-vos então hoje a assistir à interpretação em dueto da canção russa Olhos Negros (Ochi chyornye) pelo tenor ligeiro Nikolay Baskov e a soprano Montserrat Caballé (este vídeo tem a seguir a interpretação de Kalinka, que já foi posta aqui no blog - link) .Esta apresentação ao vivo faz parte de um concerto dado pelos dois artistas no passado mês de Abril em S. Petersburgo. Espero que gostem.
São duas vozes que combinam na perfeição sem se anularem uma à outra. Uma interpretação em 2009, estando a Montserrat Caballé já com 76 anos, que deixa qualquer um a aplaudi-la de pé pelo exemplo de força de vida e alegria (o sorriso dela aproximadamente aos 5.12 minutos é do mais querido e sincero que já vi num artista) que demonstra ao mundo sempre que pisa um palco. São de grande qualidade os momentos em que ela demonstra os seus dotes de sopranos coloratura (é notável a sua capacidade vocal nesta idade, por exemplo os seus fortes vocais mantêm o poder brutal de outros tempos).
Passam hoje exactamente 160 anos da morte de Johann Strauss pai, vítima de doença muito séria, com apenas 45 anos. Para recordar aquele que é considerado o pai da valsa vamos assistir a duas peças, começando pela interpretação de Cachucha-Galopp, Op.97, no vídeo que faz parte do Neujahrskonzert der Wiener Philharmoniker de 2004 (ocorrido na Großer Saal do Musikverein de Viena) sob a batuta do maestro Riccardo Muti. Espero que gostem.
Riccardo Muti, conseguiu impecavelmente o ritmo de uma "galopada", com um toque espanhol. Interpretação de 5 estrelas.
Para terminar segue-se um vídeo do mesmo concerto com a interpretação da peça mais popular do patriarca da dinastia Strauss, a Marcha de Radetzky (Radetzky Marsch - pautas).
Hoje mergulhamos no repertório da música clássica checa para assistir ao poema sinfónico Die Moldau de Bedřich Smetana (lista de obras do compositor pode ser consultada aqui) numa interpretação da Berliner Philharmoniker dirigida pelo maestro Herbert von Karajan. Esta apresentação ao vivo é a última peça musical do Silvesterkonzert de 1983 (31/Dez./1983) (Concerto da Noite de S. Silvestre) que ocorreu, como sempre, no Berliner Philharmonie. Espero que gostem.
Parte I:
Parte II:
Uma peça genial que ainda ganhou mais beleza nas mãos de Karajan onde, por exemplo, considero soberbo o trabalho do naipe de cordas (desculpem o exagero, mas há momentos em que parecemos estar no Céu). Tal como num poema a transmissão de emoções ao longo desta peça ocorre uma expressividade notável.
Uma rock ballad intemporal, aqui cantada por uma voz única e com um acompanhamento orquestral e coral de excelência. A partir dos 2:01 minutos tem-se uma prova da amplitude vocal impressionante de Roy Orbison. Quando olho para trás considero-me um privilegiado face às pessoas mais novas do que eu por ainda ter podido ser contemporâneo de vários monstros sagrados da música no final das suas carreiras (e aqui estou a lembrar-me por exemplo do maestro Herberto von Karajan, o Frank Sinatra, a Joan Sutherland, o grande Roy Orbison entre outros). De então para cá tenho valorizado cada vez mais essas experiências de ter ouvido esses músicos em vinil, CD, VHS, na rádio e na televisão de então, porque desde a morte ou reforma dos mesmos não apareceram substitutos ao mesmo nível (e portanto essas recordações acabaram por ganhar um sabor todo especial).
Hoje voltamos ao universo da música de Viena de Áustria para assistir no vídeo que se segue a uma interpretação da abertura da opereta Indigo e os 40 Ladrões (Indigo und die vierzig Räuber) de Johann Strauss II, que foi parte integrante do Neujahrskonzert der Wiener Philharmoniker de 1993 (ocorrido como sempre na Großer Saal do Musikverein de Viena) e nesse ano a direcção de orquestra esteve a cargo do maestro Riccardo Muti. Espero que gostem.
Uma interpretação de grande nível de uma peça musical excepcional, só superada pela genial interpretação de Georges Prêtre no concerto de 2008 (link). Riccardo Muti é um maestro cujo trabalho sugiro que seja visto, pois trata-se de um músico com provas dadas um pouco por todo o mundo, atingindo quase o patamar da genialidade em interpretações de Mozart e Verdi (isto tendo em conta o que já ouvi dele).
O post de hoje refere-se a uma descoberta que eu fiz por mero acaso no canal VH-1 durante a semana passada. No vídeo que se segue podemos assistir ao videoclip, de 2007 (pertence à banda sonora do filme alemão, Das Wilde Leben), com a interpretação da canção Summer Wine (composta em 1966 por Lee Hazlewood) por Ville Valo e Natalia Avelon. Espero que gostem.
A voz do "metaleiro" da Finlândia, o Ville Valo, é simplesmente arrasadora (os seus graves e a facilidade brutal com que canta empolgaram-me a sério) e combina impecavelmente com o tom de voz da Natalia Avelon (rapariga bonita, mas com uma voz muito normal e sem traços nenhuns de singularidade). Agora a parte visual do videoclip é um desastre, refere-se ao filme do qual esta canção faz parte da banda sonora. O que interessa aqui é esta interpretação excelente dos dois artistas (regista-se um erro a meu ver com a finalização, no original - link - o final é orquestral e não um corte abrupto na parte cantada como na versão de 2007 que estivemos a ver), de um êxito dos anos sessenta.
Num registo rock vamos assistir à interpretação de The Sun Always Shines On TV (link2) pelos A-Ha , sendo esta apresentação ao vivo pertencente ao concerto VG-Lista Top 20 que a banda deu no passado dia 19/Jun./2009 na Rådhusplassen, em Oslo. Espero que gostem.
O que me faz fã dos A-Ha é exactamente o que se vê, ouve e sente neste vídeo: um acompanhamento orquestral fabuloso e a grande voz do Morten Harket (que faz 50 anos na próxima 2ª Feira) que se mantém de grande qualidade. Esta canção (composta em 1985) é uma verdadeira obra prima indiscutivelmente lembrada e apreciada por uma grande maioria das pessoas da minha geração, na altura em que éramos ainda miúdos de escola.
Voltamos ao universo da música clássica para assistir no vídeo que se segue à abertura da ópera La Traviata, de Giuseppe Verdi (libretto). Esta apresentação ao vivo data de 1994, ocorreu na Royal Opera House e a orquestra da casa foi dirigida nesse concerto pelo maestro Sir Georg Solti. Espero que gostem.
Uma interpretação de grande nível de uma peça do mestre Verdi, por um dos maestros que foi uma referência do século XX (neste vídeo estava com 82 anos). As entradas dos violinos aos 1:30 min e dos violoncelos aproximadamente aos 2:12 min tem "toque" de génio, na minha opinião.
Roy Orbison tinha uma amplitude vocal e timbre únicos. Ele foi no universo rock um caso de genialidade, técnica e talento incomparáveis. As suas interpretações são eternas e o refrão desta música mora nas minhas memórias há 21/22 anos (a melodia é genial). Enfim, foi um momento musical de excelência.
Hoje quero retroceder 27 anos, mais propriamente para o Neujahrskonzert der Wiener Philharmoniker de 1982 (ocorrido na Großer Saal do Musikverein de Viena), que nesse ano teve a direcção de orquestra de Lorin Maazel. O vídeo que se segue é a interpretação de Feuerfest, Polka Française, Op. 269 de Josef Strauss, estando a orquestra acompanhada pelo Wiener Sängerknaben (Coro dos Rapazes de Viena). Espero que gostem.
Um momento musical de referência passado num ano em que eu tinha a idade de muitos destes miúdos. A junção de uma peça do génio que foi Josef Strauss, com aquele que é provavelmente o melhor coro de jovens do mundo, aquela que é considerada por muitos a melhor orquestra do planeta e ainda dirigida por um maestro (um menino prodígio que começou a dirigir em 1938, tinha ele 8 anos) que tem feito um percurso excepcional no mundo da música (a ponto do Mayor de Nova Iorque ter determinado há pouco tempo que o dia 24 de Junho passará a ser o dia dedicado ao maestro Lorin Maazel - fonte), foram os ingredientes para esta apresentação ao vivo ser uma verdadeira obra prima.
Hoje venho convidar-vos a reencontrar comigo uma grande senhora da canção que eu julgava já retirada. Assim, no vídeo que se segue vamos assistir à interpretação de Heartbreaker pela Dionne Warwick. Esta apresentação ao vivo data de 2004. Espero que gostem.
Foi para mim um gosto reencontrar esta grande diva da geração dos meus pais (que já ultrapassou os 50 anos de carreira) e que é detentora de um timbre vocal único. Apesar da sua voz já acusar a idade, tomaram muitas artistas 30 anos mais novas do que ela ser tão afinadas, cativantes e talentosas em palco como efectivamente é a mestra Dionne Warwick.
Hoje quero convidar-vos a assistir à interpretação de uma peça famosíssima do universo musical mexicano, Danzón nº 2, composta por Arturo Márquez. Esta apresentação ao vivo faz parte de um dos concertos dos BBC Proms que ocorreu em Agosto de 2007, pela Orquestra Sinfónica Simón Bolívar dirigida pelo maestro Gustavo Dudamel . Espero que gostem.
Uma interpretação de luxo desta peça musical, onde se realça o talento inegável do maestro e a alegria/empenho de todos os instrumentistas. O crescendo final está excelente. Dado o estatuto internacional e o êxito singular que tanto o maestro Gustavo Dudamel como a Orquestra Sinfónica Simón Bolívar já alcançaram é obrigatório referir o nome do fundador de El Sistema, José António Abreu, porque a sua ideia socialmente muito meritória gerou resultados que estão a marcar notavelmente a história da música clássica neste século XXI, com uma parcela da juventude venezuelana que em princípio iria ter um futuro muito pouco recomendável e mesmo dramático.
Hoje abro novamente as portas do blog a um dos maiores tenores espanhóis da história. No vídeo que se segue vamos assistir à interpretação da ária Questa O Quella, da ópera Rigoletto (libretto) de Giuseppe Verdi (ária que pertence logo ao início da ópera, 1ª cena do 1ª Acto) pelo tenor Alfredo Kraus. Esta apresentação ao vivo da ópera Rigoletto ocorreu em 1989 no Teatro de La Zarzuela de Madrid. Espero que gostem.
Reencontramos aqui um dos maiores tenores de sempre aos 62 anos numa interpretação de excelência como Duque de Mântua. A expressividade na voz do Alfredo Kraus reforça a veracidade da sua interpretação e o poderio brutal da sua voz de cabeça tornam este momento musical uma verdadeira lição de canto (sou fã da voz dele).
Hoje quero voltar convosco para o universo musical da zona Ásia/Pacífico para vos apresentar no vídeo que se segue Jay Chou a interpretar Fa Ru Xue (Cabelo Como A Neve). Esta apresentação ao vivo insere num concerto da sua tournée mundial de 2007 e que ocorreu na cidade de Taipei. Espero que gostem.
Esta balada, que para mim em termos de melodia considero ser um produto mediano, vale pela prestação vocal de luxo do artista. Acho notável a segurança com que ele "sobe" até aos tons mais agudos nesta canção. Uma nota positiva também para o aspecto do palco e o acompanhamento orquestral.
Hoje abro as portas do blog à grande voz de Cabo Verde, Cesária Évora, que no vídeo de hoje interpreta o mega sucesso Sodade . Esta apresentação ao vivo apesar de não ter informações adicionais não terá muitos anos, algo que se deduz do aspecto físico da artista. Espero que gostem.
Esta morna ficou para sempre ligada à Cesária Évora e à sua voz singular. A afinação, ritmo e sentido de melodia desta artista são notáveis.
O maestro Georges Prêtre faz hoje 85 anos e convido-vos a comemorar condignamente esta data realçando o génio artístico deste homem que ainda se mantém no activo. No seguimento do post do dia 12 de Agosto hoje avançamos 47 anos no tempo com a apresentação de dois vídeos de apresentações ao vivo referentes a um dos concertos do Festival Chorégies D'Orange ocorrido há 10 dias, no dia 4 de Agosto. Trata-se da interpretação de dois intermezzos sinfónicos com o grande maestro a dirigir a Orchestre National de France. O primeiro é da ópera I Pagliacci de Ruggiero Leoncavallo (libretto) e o segundo refere-se à ópera Cavalleria Rusticana (libretto) de Pietro Mascagni. Espero que gostem.
I Pagliacci - Leoncavallo
Cavaleria Rusticana - Mascagni
Foram dois momentos de puro génio, do melhor que já vi. O trabalho das variáveis legato, os pianíssimos, o som dos violinos ... tudo está magistral. Estes dois intermezzos são pura manifestação de emoções nas mãos de Georges Prêtre. Neste link poderão assistir a um vídeo sobre o ensaio das duas óperas dirigidas pelo maestro nesse concerto do passado dia 4 de Agosto. Que Deus dê saúde a este grande mestre (que é o "culpado" de eu ter reencontrado o gosto pela música erudita) para que nos anos que ainda ande pela Terra ainda nos possa presentear com mais algumas obras primas como só ele sabe criar com as suas interpretações (não esquecer de assistir no dia 1 de Janeiro de 2010 o Concerto de Ano Novo da Filarmónica de Viena).
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